segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Primeira Assinatura


Ver a filha crescer e se desenvolver é uma emoção incrível, mostra o ciclo da vida, que histórias terminam para que outras se iniciem, e que o caminho vale a pena. Ver aquele serzinho que nasceu de mim, que dependia de mim para tudo, dando passos rumo a independência é ao mesmo tempo assustador e recompensador. Um misto de sentimentos. A vontade de empurrar para alçar voo é, às vezes, seguida da vontade louca de segurar por perto por mais tempo. Mas é sempre lindo e gratificante.

É surpreendente como um ato simples se torna um grande passo, quando este é dado por um filho. E foi assim neste final de semana.

Fizemos um passeio ao Forte São José, que faz parte da Fortaleza de São João. Uma das atrações do passeio é a visita ao Museu Histórico da Fortaleza de São João.

Museu Histórico da FSJ


Eu estava distraída fotografando os painéis que contam a história da cidade

Museu Histórico da FSJ

quando a Sofia me chamou e pediu para eu pegá-la no colo porque ela queria escrever no livro de visitas do Museu. A mãe aqui quase se derreteu de tanto orgulho. É claro que quis eternizar esse momento e tirei uma foto para deixar registrada aqui essa emoção.


Vivenciar momentos como esse revigora e renova a vontade de seguir em frente, viver o agora com toda a intensidade possível e acreditar que o caminho pela frente, por mais trabalhoso e cheio de tropeços que seja, será cheio de alegrias.







Você pode me encontrar também

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Festa Junina





Cinco anos se passaram...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sítio do Picapau Amarelo - O Musical

Nesse final de semana fomos assistir ao musical do Sítio do Picapau Amarelo, de Flávio de Souza e direção de Roberto Talma.
Assim que vi que esse musical estava em cartaz em São Paulo fiquei com muita vontade de levar as meninas. Quando soube que viriam para o Rio me planejei para podermos ir.
O espetáculo traz a história de Narizinho no Reino das Águas Claras que já é nossa conhecida. Já vimos em DVD, já lemos o livro, assistimos em episódios da TV e agora em musical.
A Sofia, com 4 anos, amou. Adorou os 18 personagens, se assustou com a Cuca, riu com a Emília, se divertiu com o Rabicó, se surpreendeu com o Peter Pan, cantou as músicas, se encantou com as bolinhas de sabão caindo do teto e saiu querendo voltar. A Ana Luiza e a amiga, ambas com 10 anos, gostaram mas acho que vão curtir mais o Hairspray.
E eu não canso de dar Graças a Deus por Monteiro Lobato ter tido tempo para brincar quando criança. Imagina o que seria da nossa literatura infantil se o Juca tivesse passado a sua infância repleto de atividades?

sábado, 20 de junho de 2009

Tema da Festa - Moranguinho

Depois de decidido que o tema da festa da Sofia seria Moranguinho ficamos umas três semanas brincando em torno desse assunto.

Inventamos a história das Quatro Irmãs Frutinhas e a partir daí fizemos vestidos e chapéus. Os chapéus foram uma diversão à parte. Escolher as cores, selecionamos as fitas, colar as frutas, etc ...


Como a Ana Luiza não quis aparecer nas fotos, fizemos a montagem do cenário apenas com a Sofia.



O que está difícil é decidir se quem comeu todas as frutas do pomar foi Xinabole ou Vó Regi Saladinha. Cada vez que contamos a história mudamos a versão. Mas eu estou achando que as duas, Vó Regi Saladinha e Xinabole, se uniram e foram juntas cometer esse delito.




quarta-feira, 17 de junho de 2009

Viagem Cancelada

Feriado de Corpus Christi, viagem marcada, a ansiedade era grande. Sofia ficou muito gripada, eu também. A previsão do tempo era péssima, então o melhor a fazer foi adiar a viagem e transfer-la para outra data.
Mas também não é porque não vamos viajar e estamos um pouco debilitadas que o feriado não pode ser bem aproveitado e divertido.
Foram muitas brincadeiras em casa. É impressionante como criança gosta de uma caixa de papelão,



pinturas, desenhos, leituras e contação de histórias.



A Sofia me pediu para fazer a história da menina que tem dor de ouvido e daí surgiu a Dorotéia Dodói.
Aproveitamos também para almoçar no shopping com direito a recreação.
Assistimos o filme da Hannah Montana que a Ana Luiza amou e a Sofia nem tanto.
No outro dia fomos ao teatro ver O Mágico de OZ pela quarta vez que a Sofia adorou e a Ana Luiza nem tanto.



No final do feriado mesmo não tendo viajado o comentário foi : "esse feriado foi bom demais". E eu respondi : "Foi tão bom porque não dividimos a família, fizemos tudo sempre os 4 juntos".

Ah! A Ana Luiza quase não aparece nas fotos porque está em crise com a máquina fotográfica.



sábado, 13 de junho de 2009

Comemorar, comemorar e comemorar

Comemorar pode ser recordar, lembrar, festejar como também pode ser celebrar. Então no aniversário das minhas filhas eu relembro aquele momento especial em que elas nasceram e festejo muito.
A festa de aniversário da Sofia vai ser comemorada em data posterior ao dia que ela nasceu. Mas não temos como deixar o dia passar em branco. Aliás, não consigo deixar de comemorar, celebrar, festejar, ... uma data tão importante nas nossas vidas. Sendo assim fizemos um lanchinho que foi muito divertido desde a sua preparação.

A Sofia quis brigadeiros lilás e rosa e bolo rosa e lilás, suas cores favoritas.

Para resolver a questão dos brigadeiros usei gelatina e até que ficou bem gostoso. Também com leite condensado tudo fica bom.

Brigadeiro rosa:

- 1 lata de leite condensado;
- 1/2 pacote de gelatina de morango;
- 1 colher de sopa de margarina.

Colocamos tudo na panela e levamos em fogo brando mexendo sem parar. Como a gelatina faz endurecer é necessário ter atenção e retirar do fogo assim que começar a ferver. Do contrário o brigadeiro pode ficar muito duro.

Brigadeiro Lilás:

- 1 lata de leite condensado;
- 1/2 pacote de gelatina de uva;
- 1 colher de sopa de margarina.

Fizemos do mesmo modo do brigadeiro rosa.



A Sofia fez as misturas dos brigadeiros, foi ela quem colocou a gelatina para dar a cor.  Eu cozinhei, a Ana Luiza e Vó Regi enrolaram. Eu fiz o bolo com uma ajuda da Ana Luiza e a Sofia o decorou. Até que nossa brincadeira ficou deliciosa.






 

domingo, 7 de junho de 2009

Aterro do Flamengo, maior parque do Rio


Um passeio fantástico para fazer no Rio com ou sem crianças é passear pelo Aterro do Flamengo. Principalmente aos domingos quando as pistas da Avenida Infante Don Henrique ficam fechadas para os carros e aberta para o lazer.

E vou contar para vocês que eu adoro o clima da orla do Rio fechada aos domingos para lazer, mas não tinha, até ver no blog da minha amiga Alê o passeio que ela fez com a família, levado as minhas filhas.

Tô dizendo que esse negócio de blog é legal mesmo... Me empolguei com o post "Andando de Bicicleta no Aterro", no blog da Alê, e resolvi esta pendência.

Pedalamos.



Fizemos minhoca de bicicleta com pausa para subir na árvore que é marca registrada do Parque do Flamengo.


Jogamos bola, corremos, nos divertimos. 



Um domingo de diversão em um dos pontos turísticos mais lindos do Rio. Afinal, qual a cidade que tem o privilégio de ter de um lado um bosque com 190 espécies de árvores e do outro lado o mar? E ainda coroado com a vista sem igual do Pão de Açúcar.

O que fazer no Aterro do Flamengo com crianças


O projeto paisagístico é de Burle Marx que introduziu ao parque árvores da floresta amazônica, além de árvores tropicais de outros continentes.

O que ver no Aterro do Flamengo


O paisagista escolheu a variedade de espécies com florações sazonais de forma a garantir flores durante todo o ano. Tem uma área de Flamboyants que fica lindíssima quando florida.

O que fazer no Aterro do Flamengo


O Aterro, como é chamado pelos cariocas, oferece mais de 1.000.000 m² de Mata Atlântica e sua extensão vai desde o Aeroporto Santos Dumont até a enseada de Botafogo. É espaço de sobra e as opções de lazer são muitas: passeios de bicicleta, piquiniques em família, passeios com os carrochos, atividades físicas das mais variadas (desde os esportes aquáticos até os esportes de quadras). 

Tem pista de skate para prática de skate, patins e patinete. Várias quadras de basquete, tênis, futebol, etc. também estão disponíveis. Além do espaço gramado onde esses jogos com bolas podem ser praticados pela família. 

Parques do Rio para ir com crianças

Árvores de vários tamanhos são atrações  para as crianças para experimentarem a liberdade, encararem o desafio, conquistarem novos movimentos e ficarem em conexão com a natureza. 

O que fazer no Aterro do Flamengo com crianças

Bem ao lado da pista, quase na altura do Museu da República, tem o Parque da Criança. Um espaço amplo, com vários brinquedos, mesas e árvores. 

Parques do Rio para levar as crianças

Muitas famílias fazem piqueniques e até festinhas de aniversário por ali. 

Aterro do Flamengo

Outras atrações do Parque do Flamengo são: Museu de Arte Moderna, o Monumento aos Pracinhas, a Marina da Glória, o Monumento a Estácio de Sá, além da Praia do Flamengo. 

O post foi revisto em fevereiro de 2018 e continua bem atual.




Você pode me encontrar também

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Brincadeiras da minha Infância - BC Semana Mundial do Brincar 2014

Hoje, 28/05/2014, é dia da  ‪#‎BlogagemColetivaSMB2014‬ da quinta edição da   Semana Mundial do Brincar no Brasil, promovida pela Aliança pela Infância.A BC tem o tema "Quando eu era pequena, eu gostava de brincar de...".

Semana Mundia do Brincar


Sendo assim eu editei este post antigo que já fala das brincadeiras da minha infância
.
Este post na verdade é um texto que tive que fazer para a Ana Luiza levar para a escola há 2 anos sobre a minha infância e resolvi postá-lo aqui.

A minha infância foi muito boa, muito boa mesmo, daquelas que todas as crianças deveriam ter. Eu tive espaço para brincar, eu tive liberdade para inventar.
Passei a minha infância em São Pedro d’Aldeia, na Vila Militar. Morava em casa, com jardim e sem muro. Dormia de janela aberta, no máximo com uma tela para evitar os mosquitos. Isso mesmo, o grande medo era de mosquito.
Eu gostava muito de andar de bicicleta. Os passeios de bicicleta tinham sempre uma novidade. Uma vez ia explorar o bosque; em outra tentava subir ladeiras mais altas; depois descer ladeiras com alguma amiga na garupa; dar a volta no pântano com alguém sentado no guidom; pedalar, pedalar e ficar em pé no banco; montar rampas com madeira e tijolos para dar saltos com as bicicletas e tudo mais que pudesse inventar.




Os joelhos ralados foram uma constante na minha infância e o merthiolate também. Lembro bem do lema: tudo o que arde, cura e o que aperta, segura.

Eram muitas, muitas, mas muitas crianças. Com aquele espaço todo e com tantas crianças, as brincadeiras de pique eram frequentes. O meu preferido era o pique-esconde. Tinha também o pique-pega que naquela época era conhecido por nós com pique-tá. Isso porque quando quem estava com o pique pegava alguém, falava: - Tá com você!
Tinha pique-alto, pique-baixo, pique-parede e qualquer outro que quiséssemos inventar. Polícia e Ladrão. E o pique-bandeira? O campo era riscado no chão de barro com uma vara e as bandeiras eram galhos de árvore. Esses piques eram muito divertidos, muitas crianças brincado juntas. Crianças de várias idades juntas, meninos e meninas. As crianças menores eram consideradas café com leite.
Algumas brincadeiras eram mais de meninas como pular corda, pular elástico e amarelinha.
Eu e minhas amigas preparávamos lanchinhos, algumas bonecas e íamos fazer piquenique no bosque. Os motivos podiam ser diversos: aniversário de uma boneca, batizado de outra. Ou também podia não ter motivo algum. Para esses pique-niques eu gostava de levar pão com mel.

Brincar no parquinho também era uma grande aventura. Eram vários brinquedos de ferro: balanço, escada-horizontal que nós chamávamos de pega-pega, prancha vai-e-vem que para nós era rema-rema, passo gigante apelidado por nós de roda-roda, etc...
Era no parquinho que eu me sentia uma artista de circo.



No balanço eu balançava alto, bem alto, cada vez mais alto imaginando que algum dia eu ia conseguir dar uma volta completa. No pega-pega me pendurava pelas pernas de cabeça para baixo pensando estar no trapézio. No roda-roda, rodava bem forte e depois soltava as mãos fazendo de conta que era a mulher-bomba. Tinha uma manilha colorida e o grande desafio era subir correndo e ficar em pé em cima dela como uma equilibrista. Essa manilha parecia ser muito grande e realmente era maior do eu que cabia em pé dentro dela. Nesse ano (2007) fui no mesmo parquinho da minha infância com as minhas filhas que já não tem os mesmos brinquedos, mas as manilhas continuam lá. Só que agora não parecem tão grandes e eu já nem caibo em pé lá dentro.

Eu adorava ir à praia, que na verdade era uma lagoa, e lá fazia bolos na areia e enfeitava com conchinhas. Nas férias era colocado um flutuante na lagoa para as crianças brincarem. Esse flutuante era uma plataforma de madeira com um escorrega de um lado e um trampolim no outro. Escorregar e cair na água eram muito divertidos. Saltar do trampolim era uma grande emoção. Inventávamos vários saltos : salto bomba, parafuso, sem limites para a imaginação.
Naquela época a lagoa era limpinha, cheia de peixinhos. Algumas vezes estava brincando na água e sem querer pisava em um peixe que se debatia em baixo do pé fazendo cócegas e eu sempre levava o maior susto quando isso acontecia.




Gostava também de brincar de casinha. Eu tinha uma casinha de madeira daquelas que dá para entrar, azul, com chaminé e duas jardineiras na janela que eu plantava gerânio de verdade. Meu pai fazia casinha de cartolina para mim, que apesar de ter porta e janela, as bonecas de papel entravam mesmo pelo teto.




Mas a melhor brincadeira de casinha era nas árvores. Escolhia um galho para ser a sala, no outro era o quarto, as folhas serviam de pratos e as amêndoas eram a comidinha.
Com tanto espaço lá fora sobrava muito pouco tempo para a televisão. Algumas vezes eu assistia a Tom e Jerry e Pantera Cor de Rosa. Esses eram os meus desenhos preferidos.
Eu tinha vitrola que parecia uma mala. Aliás, ela fechada era uma mala e somente quando abria é que virava vitrola. Adorava ouvir as historinhas dos disquinhos coloridos. Ouvia a história e acompanhava no livrinho que vinha junto. O disquinho da Chapeuzinho Vermelho era vermelho, é claro; o da Cinderela, amarelo e o do Mogli, verde. Tinham outros, mas esses eram os meus preferidos.
Como tinha pouca luz da cidade, as noites eram muito estreladas. Algumas vezes meu pai e a minha mãe colocavam um lençol na grama e ficávamos no jardim contando as estrelas. Só não podia apontar para não nascer verruga na ponta do dedo. Depois, quando eu e a minha irmã íamos dormir, ficávamos com medo de acordar com verruga no nariz, mas não nascia não. Acordávamos prontas para mais brincadeiras.

Essa infância com tempo para brincar e ousar que eu quero proporcionar para as minhas filhas.

Vejam AQUI na nossa partipação na BC da Semana Mundial do Brincar de 2013.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pin It button on image hover
▲ Topo