sábado, 19 de setembro de 2015

A Semana 84 - Histórias - #CurtiCompartilhei

Nesta semana eu foquei em observar as pessoas a minha volta, ouvir novas histórias, me inspirar e aprender com elas.

Um trecho do livro "Pequenas Delicadezas" de Cheryl Strayed que diz: "Há um ditado sobre viciados que diz que eles param de amadurecer emocionalmente na idade que começam a se drogar ... Acho que o mesmo pode acontecer em uma monogamia de muitos anos".



Essa parte da monogamia me fez parar para pensar e realmente acho que isso pode (vejam bem, pode) acontecer quando a gente para de querer ter novas histórias para contar, para de se interessar pelas histórias do outro, para de aprender com as histórias que estão a nossa volta.

Pensando nisso eu estendo a possibilidade de congelamento do amadurecimento para o lado profissional também, quando ficamos muito tempo em um mesmo emprego e perdemos o interesse em compartilhar histórias.

Foi pensando assim que me encorajei e convidei uma coreana do meu trabalho para almoçar. Além de ter que buscar assuntos com uma pessoa que não conhecia, tinha que fazer isso em inglês. Cansativo, mas estimulante. Alimentei-me com as histórias de uma pessoa que já morou na China, na Coreia, na Rússia, em Londres e na Austrália. Contei algumas histórias minhas aqui no Brasil. Trocamos mais do que informações, trocamos experiências.

Fui encontrar as amigas virtuais que hoje são mais do que reais. Com elas sempre ouço novas histórias, compartilhamos dicas e aprendemos umas com as outras. Sempre saio desses encontros com uma dica interessante. Algo que agrega, que acrescenta.

#CurtiCompartilhei a foto e a mensagem que a Fernanda Reali publicou do nosso encontro na página A Gente Escolhe Ser Feliz.

"Somos todos anjos de uma asa só; e só podemos voar quando abraçados uns aos outros." (Crescenzo, escritor, citado por Cortella)


Fiz a foto oficial de comemoração do marco #Falta1ano para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Estar nesse projeto tem me proporcionado muitas histórias. Me sinto renovada, após muitos anos no mesmo emprego. Novas histórias que estão fazendo eu me sentir mais nova, em crescimento.


E esses mascotes são irresistíveis!


Saí para um passeio com a minha adolescente mais amada. Ela deixa a minha vida mais rica de histórias!


Vi a mensagem abaixo no mural da Fernanda Reali e pude constatar em duas histórias no metrô:


Primeira: na volta do trabalho, o metrô cheio, a maioria das pessoas cansadas e doidas para chegarem em casa, tinha um homem com aparência de ter poucos recursos financeiros (para ter ideia ele estava com apenas um pé calçado com uma sandália, o outro descalço), ou seja, já era motivo que justificaria uma cara mal-humorada, né? Bom, ele estava com duas filhas: uma de dois anos no colo e outra de seis sentada ao lado. Os três riam, brincavam, as meninas cantavam parabéns, batiam palmas falando pa-pai, pa-pai, pa-pai. Ele com um carinho enorme com as meninas. Essa cena me contagiou. Passei o percurso todo olhando para o trio, pensando e me peguei sorrindo. A sorte foi que eles saltaram na mesma estação que eu, pois seria capaz de perder a parada por estar tão embevecida por aquela cena. Parei na frente deles aguardando a parada do trem e um outro homem chegou perto e deu os parabéns para aquele pai, por ele ser tão alegre e carinhoso com as filhas. A resposta do pai foi: eu tenho que aproveitar muito todos os momentos com elas porque crescem muito rápido. 
Pensei muito naquele homem, na sabedoria, na simplicidade e no bem que o comportamento dele faz para ele, para as filhas e para quem estava ali naquele vagão observando.

Segunda: na ida para o trabalho, metrô vazio, a maioria das pessoas estava descansada de uma noite de sono e com um dia cheio de oportunidades pela frente. Me sento ao lado de uma mulher bem vestida, maquiada e com uma cara de que estava de mal com o mundo. Entra uma moça grávida e um rapaz mostra um banco vazio para ela. A mulher de mal com a vida começa a falar alto que o metrô estava cheio de gente jovem, que poderiam se levantar, que isso, que aquilo, tudo em um tom agressivo. E gente, tinha lugar vazio. Ninguém precisou se levantar para a moça se sentar. Depois entrou um casal de idosos e a esposa queria buscar um lugar para os dois se sentarem juntos. A tal de mal com a vida começou a falar da esposa: que mulher chata, mandona, deixa o homem sentar onde ele quiser, e bla, blá, blá. Vagou um lugar ao meu lado e o meu primeiro impulso foi chegar para o lado e me afastar um pouco daquela energia negativa. Chegou outra pessoa e perguntou se o lugar que eu abri estava vago. Então a mal humorada respondeu com grosseria: tá vendo alguém aqui? A pessoa se afastou e a carrancuda ficou resmungando: ela (a pessoa que preferiu ir buscar lugar no outro vagão) está pensando que eu estou fedida, estou mais bem perfumada do que ela. 

Pois é, histórias contrastantes para a gente pensar como queremos contagiar as pessoas, o que queremos promover, o que as nossas histórias proporcionam, e acima se estamos aprendendo, ensinando e amadurecendo nas nossas relações.

Para concluir, mais uma frase que #CurtiCompartilhei nessa semana:
"Devemos ser gratos a Deus pelos pequenos detalhes. Nos detalhes descobrimos o valor de uma realidade. Olhar as miudezas da vida faz a diferença." Padre Fábio de Melo.

Este post faz parte da BC #curticompartilhei proposta pela Fernanda Reali. Venham ver o que as outras amigas curtiram e compartilharam nessa semana entrando neste link AQUI.
A Autora:
Chris Ferreira

Chris Ferreira

Eu, uma mãe integral mesmo trabalhando em horário comercial, que procura equilibrar os diferentes papéis da mulher com prioridades e alegria.

Acredito que podemos levar a vida a sério, mas de forma divertida e é isto que eu tento mostrar no blog.

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